terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tatu-bola 2010, a missão!

Quem diria que o 'descarrilamento' de uma lacraia fosse provocar tamanho movimento!

Isso aí é a volta do tatu-bola em família, um sucesso de público neste sábado para alegria de todos, especialmente da Júlia e da Renata que prepararam um encontro delicioso picotando e rejuntando as poesias do Manoel de Barros, fazendo a gente se remexer inteiro e se derramando pelo chão. Aliás, cada pedacinho de chão que descobrimos...
Quem quiser relembrar nosso encontro, olha aí a lacraia:

"Um trem de ferro com vinte vagões quando descarrila, ele sozinho não se recompõe. (...) Mas isso não acontece com a lacraia. Eu tive na infância uma experiência que comprova o que eu falo. Em criança a lacraia sempre me pareceu um trem. A lacraia parece que puxava vagões. (...) Um dia a gente teve a má idéia de descarrilar a lacraia. E fizemos esta malvadeza." Manoel de Barros

E olha aí os sapatos da lacraia! E os pedacinhos da lacraia atravessando a escultura da Anarrê, um pedacinho guia e o outro segue:

E os pedacinhos pisando leve no chão... um chão tão gostosinho. E os pedacinhos de lacraia explorando os pedacinhos de chão...


De volta pro jardim, e com os olhos bem abertos, olha só o que os pedacinhos de lacraia encontraram! Umas frases soltas, descarriladas...
Como é que faz pra juntar? Fomos lendo pedacinho por pedacinho... ...pra depois ver o que se formava...
Olha que foto doce! As rodinhas de gente, estão fazendo o que nesse chão, minha gente?
Tchans!
Presentes pros passantes...
hummm, então as rodinhas de gente estavam deixando esses presentes pros visitantes do centro cultural. bom, acho que era isso.                      Cada coisa bonita!
Muitas coisas bonitas... mas, surpresa: acabou a bateria! Quem viu, viu. Quem não viu... fuim fuim fuim.
Salve Manoel de Barros! Que, aliás, era de barro ou não era?

Débora Bolsoni, jan. 2010

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